Velocidade, globalização, competitividade, inteligência. Essas são algumas das palavras mais repetidas no mundo dos negócios atualmente. Empresas com desenhos estratégicos engessados, que se neguem a inovar, estão com a sobrevivência comprometida. E uma excelente prova disso é o impacto sentido por modelos de negócios tradicionais com o surgimento de empresas disruptivas, como o Uber e o AirBnb, por exemplo, que nasceram imersas na cultura do digital first, um conceito fundamental que você deve conhecer se deseja que seu negócio siga competitivo.

O conceito digital first é autoexplicativo: significa priorizar o contexto digital nas diversas ações a serem executadas pela empresa. Esta ideia surgiu pois o mundo mudou e o uso da tecnologia é cada vez mais intenso, rotineiro e adaptado a tudo o que fazemos. Empresas dos diferentes ramos e tamanhos se agilizam em aderir à digitalização e à  virtualização de processos.

Este movimento já estava em curso há algum tempo, mas a pandemia acelerou o processo de transformação digital do mercado no que era esperado para um período entre 1 e 4 anos, segundo revelado na 33ª edição da Pesquisa Anual sobre o Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas, cujos resultados foram divulgados em maio de 2022, pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP). É um caminho sem volta, que você vai entender melhor seguindo a leitura!

Para ser um negócio Digital First

No centro das estratégias relacionadas ao conceito Digital First estão o consumidor e os novos comportamentos de compra. Quem entendeu o poder de aproveitar canais digitais e aliar as experiências online e offline (conceito phygital), cresce em competitividade. E aqui surge um outro ponto importante a esclarecer. Digital First não tem a ver com abrir mão do offline.

As boas estratégias, nessa direção, apostam no digital como base, priorizando elementos tecnológicos, inclusive na convergência com canais físicos. Afinal, falamos de um cenário em que a possibilidade de comprar e se relacionar com as marcas, a partir de aplicativos ou ferramentas disponíveis, na palma da mão, via smartphones, faz toda a diferença para as decisões de compra e a fidelização de clientes.

O Digital First precisa ser encarado como uma cultura que aprimora a presença digital e habilita qualquer negócio a oferecer uma boa experiência online.

Para atingir bons resultados, alguns princípios precisam estar presentes:

• Entender o cliente: é o primeiro e fundamental passo. Mapeie o perfil demográfico e o comportamento de compra de quem já consome seus produtos e serviços. Perceba quais caminhos percorreu, nos meios físico e digital, para se tornar cliente. Esses dados são valiosos não só para conquistar pessoas novas. Eles também sinalizam sobre como fidelizar consumidores;
• Ofereça a experiência ideal: essa etapa está diretamente relacionada à primeira. Com o perfil adequadamente traçado do seu público, você desvenda o comportamento de compra e sabe como oferecer uma experiência completa e positiva. Para isso, e com base no que mapeou sobre o seu cliente, pense em responsividade e interfaces intuitivas, criando perspectivas omnichannel que se preocupem com acessibilidade e excelência no atendimento;
• Desenvolva cultura interna: esse é um cuidado fundamental. A consolidação de uma boa estratégia digital first começa da porta para dentro do seu negócio. Seus colaboradores precisam estar municiados de ferramentas tecnológicas que também tornem a experiência de trabalho positiva. A digitalização de processos e boas dinâmicas de armazenamento em nuvem são imprescindíveis e devem ser acompanhadas de efetivo treinamento para o melhor aproveitamento;
• Reforce a segurança: garantir sigilo e privacidade no tratamento das informações sensíveis capturadas nos diferentes pontos da jornada de relacionamento e consumo é crucial. As vantagens de ter isso em vista vão bem além de atender os requisitos da LGPD, que, logicamente, precisam ser seguidos. A imagem de uma empresa comprometida com segurança da informação ganha força perante clientes, stakeholders e a sociedade.

Estrutura é fundamental para empresas Digital First

Quando se fala na implementação de dinâmicas Digital First, o investimento em cloud computing e edge computing é o grande alicerce. As soluções de nuvem tem sido uma chave para maior celeridade e assertividade em processos de inovação e adaptação dos modelos de negócios às novas demandas.

Altos graus de maturidade na infraestrutura de cloud e edge computing permitem que todo o conjunto de stakeholders envolvido na operação empresarial tenha acesso a aplicações, ferramentas de colaboração e processos de negócios de forma prática, moderna e segura. E esse é um investimento para agora, como bem indica a projeção da Hawei, player chinesa especializada na fabricação de eletrônicos. No relatório Global Industry Vision (GIV), a empresa estima que, até 2025, 85% dos aplicativos de negócios serão baseados em cloud computing.

A tendência é uma arquitetura de nuvem híbrida, que atue de forma integrada e respeite as características e o porte do negócio. O ponto de partida é avaliar as nuvens perfeitas e sua combinação, para atender demandas que vão desde a assinatura eletrônica de contratos até a complexa integração de informações em tempo real, nas aplicações IoT e de inteligência artificial para a Indústria 5.0, por exemplo.

Portanto, a base primordial para um plano estratégico Digital First são as escolhas assertivas para a infraestrutura de nuvem ideal. A partir disso, seu negócio terá uma base forte para desenvolver ações de comunicação e vendas que priorizam o mundo online com inteligência e competitividade.

Números que alicerçam o Digital First

Segundo o ecommerce brasil:

• Em 2021, mais de 22 milhões de brasileiros compraram pela primeira vez em e–commerce;
• Os brasileiros passam em média 4h50min utilizando apps;
• 6h é o tempo médio utilizando apps por pessoas de 35 a 44 anos;
• 72% dos brasileiros pesquisam online antes de fazer uma compra em 2021;

Você está no caminho?

Traçar uma rota Digital First é estar preparado para os desafios contemporâneos. Os ecossistemas digitais chegaram para ficar e exigem estratégias adequadas, bem como data centers especializados e equipados.

Você, que provê serviços de digitalização e virtualização, já conta com profissionais e infraestrutura adequadas a colaborar com as estratégias de priorização digital dos possíveis clientes? A expansão da tecnologia 5G e a maior complexidade no uso da internet fazem dos centros de processamento de borda uma exigência para agora.

A SC Clouds tem, dentre seus focos centrais de trabalho, o desenvolvimento, a construção e a gestão de ambientes de Cloud e Edge Computing para provedores MSP/CSP.

Somos especializados em entregar diferencial competitivo para esse ramo de atuação. Converse com nossos especialistas e entenda como podemos colaborar com a sua operação!