Como formar uma equipe técnica para gestão de provedores

21 de fevereiro de 2024

Que a contratação de profissionais da Tecnologia da Informação está em alta, você já sabe. Talvez seja novidade afirmar que a expectativa para o primeiro trimestre de 2024 é que este segmento ocupe o segundo lugar no ranking de contratações, perdendo, apenas, para a área “Saúde & Ciência da Vida”. 

No entanto, apesar do aumento na procura por profissionais de TI, muito por conta do salto que a pandemia de 2020 deu na área, a escassez de mão de obra profissional no Brasil é uma constante. Afinal, é comum que outros países valorizem mais o trabalho deste profissional, atualmente.  

Mas, como a SC Clouds é especialista no atendimento aos provedores de cloud e edge computing, separamos algumas dicas que costumamos aplicar no nosso time, bem como vemos sendo utilizadas por grandes CSPs. O que é importante ter atenção na hora de formar uma equipe técnica para gestão de provedores? 

Acompanhe o artigo e boa leitura. 

Princípios DevOps e SRE

Conforme falamos acima, a gestão eficaz de provedores de serviços requer uma equipe técnica altamente qualificada e alinhada com práticas modernas. Para garantir essas características, duas abordagens são importantes: a metodologia DevOps combinada ao Site Reliability Engineering, o SRE. 

Dito isso, é importante entender os princípios fundamentais dessas duas ocupações. O DevOps enfatiza a colaboração entre as equipes de desenvolvimento e de operações da área de TI. Este profissional visa a automação, a entrega contínua e o monitoramento dos projetos. 

Já o profissional do SRE é o responsável pela engenharia de confiabilidade do site. Ele possui a função de incorporar aspectos relacionados à engenharia de software e aplicar em problemas operacionais ligados à infraestrutura de TI. 

Mais ainda, o SRE assegura a rapidez e a confiabilidade de um sistema, através do desenvolvimento de soluções e utilização de ferramentas de automação para aprimorar a usabilidade de uma plataforma, atuando de maneira a prever possíveis transtornos; garantindo uma experiência incrível em serviços digitais para o cliente-final.  

Assim, é importante que os profissionais que formam a equipe técnica para gestão de provedores tenham conhecimentos e habilidades que se complementem e, por consequência, entendam muito bem a função do outro, para que possam trabalhar como um time, de fato. 

Equipe técnica para provedores

Entre as competências essenciais para a gestão de provedores, estão as habilidades técnicas que estes profissionais precisam ter: automação, gerenciamento de configuração, orquestração, monitoramento e resolução automatizada de incidentes, estão entre estas funções. 

Uma equipe eficiente deve ser multifuncional com versatilidade suficiente para colaborar em diferentes estágios do ciclo de vida do serviço. Para organizar a equipe, é importante estruturá-la em squads, ou seja, unir pessoas em uma mesma equipe que tenham diferentes habilidades. 

Dessa forma, é possível ter mais agilidade em diversas demandas que podem surgir, bem como um foco mais segmentado nas tarefas específicas de cada profissional. 

É preciso entender, também, que para dar certo a organização em squad, a cultura da empresa precisa ter sido bem explicada para a força de trabalho, afinal, ela é um fator-chave para o sucesso. 

É essencial promover uma mentalidade de colaboração, em que desenvolvedores, operadores (DevOps) e outros membros da equipe trabalhem juntos desde o início do desenvolvimento até a produção. 

Além disso, a ideia de responsabilidade compartilhada, típica do DevOps, garante que todos se sintam responsáveis pela qualidade e confiabilidade do serviço.

Automação e entrega contínua

A vontade constante em querer eliminar o trabalho manual de todo o sistema é um ponto de encontro entre DevOps e SRE. Ambos priorizam que a equipe realize a automação de tarefas repetitivas e propensas a erros. 

Por isso, a implementação de práticas de entrega contínua acelera o ciclo de desenvolvimento, permitindo a liberação rápida e confiável de novas funcionalidades para serviços digitais.

Afinal, é essa rapidez que vai garantir a solução também eficiente de possíveis problemas. A equipe deve ser proficiente em práticas de monitoramento, utilizando ferramentas avançadas para rastrear o desempenho e identificar problemas antes que afetem os usuários. 

Além disso, uma estratégia eficaz de prevenção a incidentes, inspirada nos princípios SRE, garante a resolução rápida e eficiente de problemas quando surgem.

Comunicação continua sendo a resposta

Foi-se o tempo em que profissionais de TI eram as pessoas que não conversavam tanto quanto os outros setores da empresa. Atualmente, além das habilidades técnicas, é crucial que este profissional desenvolva habilidades sociais e de comunicação. 

A capacidade de colaborar efetivamente, comunicar-se claramente e resolver conflitos de maneira construtiva são aspectos fundamentais para o sucesso da equipe. Isso porque, principalmente, o profissional de SRE precisará conversar com a equipe multidisciplinar, bem como com outras áreas da empresa. 

Apenas com essa troca e muita comunicação envolvida, é possível conseguir compartilhar conhecimento, ter uma aprendizagem rápida e conquistar uma troca benéfica com todos os membros da equipe e da empresa.  

Confiabilidade, disponibilidade e escalabilidade dos serviços são os critérios básicos quando o assunto é formar uma equipe técnica para a gestão de provedores. Basear a formação em princípios DevOps e SRE, é a garantia da eficácia e da combinação de competências técnicas. 

Vale lembrar, ainda, que uma cultura de colaboração e responsabilidade compartilhada, juntamente com a automação e entrega contínua, proporciona uma base sólida para enfrentar os desafios modernos na gestão de infraestrutura e serviços online. 

A maneira de contratar mudou

Com o aumento do uso de redes sociais e a internet por candidatos e recrutadores, é comum haver “avalanches de CV” de candidatos sempre que se publica uma nova oportunidade. A maior parte desses candidatos geralmente não tem os requisitos mínimos exigidos pela vaga. Então um dos primeiros problemas que o recrutador encontra inicialmente é “filtrar” esses candidatos conforme habilidades desejadas.

Uma maneira eficiente de fazer esse primeiro filtro é elaborar uma série de perguntas que testem essas habilidades. Não necessariamente somente as habilidades técnicas, mas também as habilidades de comunicação e interpessoais, conforme já mencionado. O simples fato de fazer com que o candidato tenha que responder a esses testes já costuma eliminar 99% dos CVs encaminhados; afinal de contas essa é a primeira medida de interesse do candidato pela vaga.  

Para isso, cada vez mais empresas usam a tecnologia para contratar profissionais de tecnologia. Existem vários serviços de nuvem que automatizam o processo de contratação, provendo esse primeiro filtro; além de facilitar o processo de avaliação do candidato nos diferentes departamentos da empresa.

As duas principais ferramentas que temos visto sendo utilizadas por provedores para automatizar os processos de contratação são:

Ao seguir esses princípios, as organizações podem construir equipes capazes de responder às demandas dinâmicas e complexas do cenário tecnológico atual, exatamente como faz a SC Clouds, com seu time de especialistas, muitos premiados e reconhecidos. Entre em contato.

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