O que é On Premise: conceitos e relação com Cloud Computing

4 de dezembro de 2023

Muito mais do que apenas definir estratégias de investimento tecnológico, a governança de TI tem o objetivo de alinhar a área de tecnologia da informação aos objetivos competitivos da empresa, criando processos e definições para execução de tarefas. Uma rota na qual cloud computing e a visão on premise são excelentes suportes, como veremos no decorrer desse texto.

Afinal, é preciso construir bases fortes para uma infraestrutura de TI na qual haja domínio de processos, práticas, competências e responsabilidades. Algo importantíssimo num cenário marcado pela necessária e crescente transformação digital por empresas dos mais diferentes mercados, como bem demonstram estudos recentes.

De acordo com o “Indicador de Excelência em Tecnologia e Inovação”, divulgado em março de 2023, a taxa de adoção de tecnologias por empresas brasileiras cresceu 8,5% em 2022. Outro levantamento, realizado pela provedora de soluções Digibee, indica que 70% das empresas consultadas pretendem aderir a novas tecnologias durante 2023.

São estatísticas que, certamente, incluem estratégias cloud e on premise, cujas especificidades e diferenças você vai conhecer melhor a partir de agora. Boa leitura!

Conceituando On Premise

On Premise é um conceito relacionado ao que tecnicamente chamamos de infraestrutura local, com a implantação da infraestrutura de TI dentro do próprio espaço físico da empresa. Nesse modelo, os sistemas de informação para ERP (Enterprise Resource Planning) e todos os dados dos servidores, bem como seu hardware, são de responsabilidade da companhia em questão.

É uma base própria, portanto, na qual são hospedados dados, aplicativos, sistemas ou qualquer outra informação importante que seja necessária para a operacionalidade da rotina de trabalho do negócio. O acesso a esses recursos é feito pelos dispositivos que fazem parte da rede local, ou remotamente, por meio de VPN.

Trata-se de uma opção que se destaca por oferecer à empresa o controle total da infraestrutura e da segurança dos dados ali mantidos. Outra vantagem é a baixa latência, já que os servidores têm proximidade física com o local de utilização da rede e dos dados.

Por outro lado, o investimento inicial necessário pode ser alto, uma vez que envolve a compra de equipamentos, adequação de espaço físico, contratação de profissionais qualificados para projetar o espaço e o tempo e dinheiro direcionados à manutenção da infraestrutura.

Em se tratando de um processo assertivo de implantação do modelo, o primeiro grande passo é entender o contexto e as necessidades de cada projeto de TI. Feito isso, vem a adaptação da estrutura física para depois ocorrerem a aquisição de hardware, configuração de software e outras necessidades que possam surgir.

Vale lembrar que a instalação e a manutenção dessa infraestrutura é de responsabilidade da empresa. Portanto, na hora de criar a estratégia de implementação, deve ser considerada uma equipe qualificada para realizar esses serviços. Outro ponto importante é que, já no planejamento, precisam ser levadas em conta também possíveis expansões da infraestrutura, seja por necessidade de escalabilidade ou mudança de hardware.

Cloud computing para uma TI moderna

Quando se fala na computação em nuvem, o cenário é um pouco diferente. A empresa usuária contrata uma outra empresa que oferece o acesso a datacenters remotos, via internet. Os provedores, por sua vez, contam com centros de processamento de dados com enorme capacidade para armazenamento e tratamento das informações.

Ou seja, a organização não precisa investir em uma infraestrutura própria de servidores e não tem a preocupação de realizar manutenções, ajustes e novas compras de equipamentos e sistemas. Outra vantagem é a chance de contratar exclusivamente os serviços e pacotes alinhados às necessidades específicas, pagando apenas pelo que for efetivamente utilizado.

E os benefícios não param por aí! A flexibilidade dos servidores em nuvem permite alta escalabilidade. Além disso, o sistema de redundância do modelo garante funcionamento constante e protegido dos sistemas, já que o acesso via internet se dá a partir de credenciais  e níveis definidos junto à equipe de TI.

Assim como no modelo on premise, o primeiro passo a ser dado na implementação  de um projeto de cloud computing é a análise das necessidades da empresa e compreensão do cenário. A partir desse mapeamento, a equipe de TI deve analisar o mercado e escolher uma empresa provedora de serviços, com base nos requisitos definidos.

Os recursos a serem contratados podem variar muito de empresa para empresa, podendo envolver tecnologias como máquinas virtuais, banco de dados, serviços de rede, armazenamento de arquivos, entre outros. Depois que as necessidades fundamentais são implementadas, o provedor ainda pode oferecer outros serviços, a fim de facilitar a rotina da empresa, especialmente para a equipe de TI, dando opções de manutenção, treinamento e monitoramento dos recursos na nuvem.

Em nome da escolha assertiva

Agora que os conceitos estão dominados, é hora de sistematizar as diferenças. Confira, no quadro abaixo, elementos fundamentais para entender os modelos e suas características, dimensionando os melhores usos.

 

Característica On premise Cloud computing
Conceito do servidor Servidores locais Servidores em nuvem
Localização Na estrutura física própria da empresa Em datacenters distribuídos por diferentes locais e acessados remotamente
Tipo de acesso Local ou via VPN Via internet
Investimento do usuário Mais alto, uma vez que demanda a compra de hardware e software próprios Mais baixo, pois é feito no modelo de pagamento mensal por serviço
Segurança Responsabilidade do usuário Responsabilidade da empresa provedora
Manutenção Responsabilidade do usuário Responsabilidade da empresa provedora
Escalabilidade Mais complexa, já que demanda a compra de novos equipamentos Mais simples, pois é feita automaticamente, de acordo com a necessidade
Latência Baixa, pois a estrutura é local Variável de acordo com a localização dos servidores

 

 

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