As empresas que têm como objetivo destacar-se no mercado da tecnologia precisam se atualizar e seguir as tendências. Em ascensão há algum tempo, a computação em nuvem, ou cloud computing, vem ganhando cada vez mais espaço no cenário de inovação e torna-se um pilar importante da digitalização de processos das empresas.
Um relatório da consultoria Gartner, publicado no último ano, levantou as principais tendências estratégicas para 2023 e confere destaque às plataformas de cloud computing. E não apenas tendo em vista aplicações diretas, mas porque as soluções em nuvem também servem como base para diversas outras tecnologias crescentes, como edge computing e inteligência artificial.
No final das contas, falamos de transformação digital na prática, o que também garante protagonismo para o mercado de TI que, em 2022 teve um crescimento de 22,9%. E a expectativa é de que o índice seja superado em 2023, pela contribuição das soluções cloud.
Para esclarecer o assunto, preparamos um artigo especial listando os pilares da computação em nuvem e sua relação com o que mais vem por aí, na área de tecnologia. Leia até o final porque vai valer a pena!
Computação em nuvem: contextualizando a arquitetura em nuvem
Como um primeiro elemento de compreensão das dinâmicas de cloud computing, é fundamental entender o conceito de arquitetura em nuvem. Trata-se de servidores, bancos de dados, softwares, aplicativos e redes funcionando dentro de um mesmo sistema, de maneira que todos os recursos sejam aproveitados com alta operacionalidade e desempenho. Entre os principais pontos de foco da arquitetura em nuvem, destacam-se a gestão dos recursos locais, a utilização dos recursos da nuvem e os componentes e serviços dos softwares utilizados.
Diante dessa visão, também fica evidente que é preciso pensar essa estrutura de forma alinhada ao perfil e às necessidades de cada negócio. Um papel que cabe aos provedores de serviço, em um momento em que a terceirização e a oferta de soluções gerenciadas se torna cada vez mais presente para empresas de diferentes segmentos e tamanhos. O fato é que a computação em nuvem significa otimização de recursos, com perceptíveis ganhos.
Os cinco pilares fundamentais da computação em nuvem
Conheça a seguir os pilares que fundamentam idealmente, em menor ou maior grau, a computação em nuvem.
- Elasticidade Dinâmica: permite que o sistema se adapte ao aumento de carga de trabalho, disponibilizando maior ou menor recurso computacional, dependendo do contexto.
- Abordagem Centralizada em Serviços de TI: suporte para executar serviços ou aplicações específicas, providenciando aos usuários um acesso fácil a ambientes computacionais pré-definidos
- Uso Baseado em Auto-Serviço: o uso baseado em auto-serviço permite aos usuários subir, construir, implantar, agendar, gerenciar e reportar seus serviços sob demanda.
- Plataforma Auto-Gerenciada: possibilitada por automação via software, implantação de serviços; mecanismos para agendamento e reserva de capacidade dos recursos; suporte a configuração, gerenciamento e relatórios, garantindo alocação/realocação efetiva de recursos; política de controle de acesso para utilização de recursos.
- Faturamento Baseada em Consumo: possibilita que consumidores paguem apenas por recursos que usem.
As cinco grandes vantagens em ser cloud
Dentre os grandes benefícios colhidos por quem desenvolve uma boa estratégia de cloud computing, com o apoio especializado de provedores terceirizados, destacam-se:
- Bom custo-benefício: tudo fica salvo em nuvem e não depende de uma estrutura física própria da empresa contratante. Além disso, contar com o suporte especializado do staff do provedor é um fator que economiza esforço dos times internos.
- Segurança: o processo de hospedagem de recursos e dados garante alta proteção. Isso porque, apesar de acessíveis em qualquer lugar e de forma prática, as informações têm acesso restrito e controlado a partir de senhas e dos níveis hierárquicos associados aos usuários;
- Agilidade: a gestão dos sistemas e dados é operada em tempo real, o que facilita a execução de atividades com agilidade, rapidez e fluidez.
- Resiliência: normalmente, os provedores oferecem serviços de cloud computing com o recurso de redundância. Dessa forma, caso haja qualquer falha em uma parte do sistema, outra será capaz de solucionar e manter o sistema funcionando normalmente.
- Eficiência: os serviços de cloud computing são escaláveis e podem acompanhar a necessidade do contratante, de forma flexível . Essa possibilidade dá ao integrador a facilidade de ofertar soluções personalizadas e em tempo real, atendendo demandas bem singulares e específicas.
Os três modelos de serviços em cloud computing
A construção de arquitetura em nuvem, bem como a oferta de soluções dessa linha, segue três modalidades principais de operação. São elas: SaaS, PaaS e IaaS. Vamos conhecer melhor cada uma delas?
» Software como serviço (SaaS)
O software como serviço, ou Software as a Service (SaaS), é um dos recursos mais populares ofertados dentro das plataformas de cloud computing. De modo geral, essa tecnologia consiste em um serviço de distribuição e comercialização de um determinado software.
Nesse modelo, é de responsabilidade do fornecedor a estrutura necessária para a hospedagem do sistema, como servidores e data centers. O cliente, por sua vez, tem acesso ao serviço contratado por meio da internet, com o sistema ofertado em nuvem.
» Plataforma como serviço (PaaS)
No modelo de plataforma como serviço – ou Plataform as a Service (PaaS) – o provedor desenvolve e entrega uma solução alinhada às necessidades mapeadas. Ou seja, o cliente pode fazer a gestão, testes, execução e ajustes dos aplicativos ou soluções, sem precisar de um sistema robusto como infraestrutura própria.
» Infraestrutura como serviço (IaaS)
A infraestrutura como serviço – ou Infrastructure as a Service (IaaS) – oferece justamente toda a parte de hardware que um sistema precisa para rodar aplicações na nuvem. Isso inclui os servidores físicos, redes, dispositivos, local físico, entre outros recursos que são necessários para a implementação de cloud computing. O provedor oferece a estrutura e o cliente utiliza o serviço.
Por dentro das tendências!
Como vimos, o futuro da tecnologia é promissor e está muito relacionado aos serviços de cloud computing. Sendo assim, a expectativa é de que, cada vez mais, esse modelo de computação conquiste espaço na escola dos gestores de TI.
Conheça as principais tendências para o segmento de Computação em Nuvem nos próximos anos.
» Plataformas multinuvem
A perspectiva de os gestores optarem por diferentes nuvens para adaptar e customizar os serviços, atendendo necessidades específicas, requer provedores terceirizados com a devida especialização e preparo. Um desses caminhos é o domínio das plataformas multinuvem, que estão entre os grandes nortes para o qual aponta o mercado.
» Nuvem híbrida
As opções de nuvem pública e privada já estão bastante consolidadas. A nuvem híbrida, que permite que as empresas personalizem as soluções, unindo as funcionalidades das nuvens públicas e privadas, deve ganhar força e alavancar como escolha dos gestores de TI a partir de 2023.
» Segurança de dados
A segurança de dados é um foco do qual a computação em nuvem não pode se perder. A expectativa é de que o tema torne-se ainda mais discutido e soluções cada vez mais seguras sejam criadas para garantir sigilo e evitar o vazamento de informações processadas pelos servidores.
» Edge computing
Edge computing, ou computação de borda, é um modelo estratégico que tem como objetivo aproximar os dados armazenados dos locais onde eles serão utilizados, diminuindo a latência e a instabilidade. Essa tecnologia já tem crescido e tomado forma nos últimos anos, mas a expectativa é de que se destaque ainda mais, no futuro breve.
» Automação
A automação como um todo, sobretudo quando relacionada às estratégias de TI, tomará um lugar de mais importância. Para alcançar diferenciação e alta competitividade, os negócios precisam reduzir tarefas, otimizar processos, aumentar a eficiência e economizar recursos. E automatizar é o caminho mais curto nessa direção!
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Com os avanços promissores da tecnologia, sobretudo no âmbito da cloud computing, os provedores de serviços precisam estar prontos para adequar suas soluções às necessidades do mercado.
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